Apocalipse 2, 7: Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor darei de comer do fruto da árvore da vida, que se acha no paraíso de Deus."
Ao vencedor darei de comer do fruto da árvore da vida que se acha no paraíso de Deus! Que maravilha é esta Palavra! Que alegria é ler esta Palavra encontrada no livro do Apocalipse, que muitos temem, que muitos tem medo de ler. Mas vejam só que bênção esta palavra vem nos dar: a recompensa para aqueles que perseverarem no caminho de Cristo. "Ao vencedor darei de comer do fruto da árvore da vida que se acha no paraíso de Deus". Ao vencedor.
Esta é a nossa alegria, meu irmãos, saber que ao final teremos uma recompensa!
Mas é preciso também ter um pouco de atenção para o que é exigido antes de conquistarmos essa recompensa: a perseverança! Quando o autor do livro nos revela a palavra que foi dita pelo próprio Senhor: ao vencedor darei o fruto, é preciso que a gente entenda este "vencedor". Aqui, podemos analisar da seguinte forma: este vencedor não é exatamente aquele que vencer, chegar em primeiro lugar que é o que nos vem à imagem quando pensamos em alguém que venceu, mas sim, aquele que conseguir chegar até o fim. Para entender melhor é só compararmos como numa corrida, muitos competem, mas só um ganha, não é verdade? Só um vai conseguir chegar em primeiro lugar, ganha o prêmio maior, o reconhecimento. Mas na verdade não era pra ter um prêmio para cada um daqueles que conseguiram concluir o percurso? Porque, afinal de contas, vencedor não é somente aquele que chegou em primeiro lugar, vencedor é aquele que começou e conseguiu terminar todo o percurso, não é mesmo?
Lembro de uma história que vi passar num programa de televisão que contava sobre o caso de uma mulher, esportista, que competia numa categoria, acho que maratona, algo parecido, que ela no meio da corrida, sentiu-se mal e já mostrava um cansaço muito grande, mas não parou, tentaram fazer com que ela parasse, mas ela não parou. Todos os outros competidores foram chegando, chegando e só ficou faltou aquela mulher. O mais interessante foi que ninguém do povo que acompanhava aquela competição saiu do seu lugar e ficou esperando aquela mulher terminar o seu doloroso percurso. Muito debilitada e quase sem forças, ela finalmente conseguiu cruzar a linha de chegada e sob muitos aplausos foi atendida pelos médicos.
Quem você acha que realmente venceu aquela corrida? Quem chegou em primeiro lugar ou esta mulher? Eu lhe digo sinceramente que foi ela. Foi ela porque ela não desistiu, não parou em hipótese alguma, mais do que cruzar a linha de chegada, esta mulher foi a maior vencedora porque conseguiu vencer a barreira da dor, da dificuldade, do medo, do desânimo, a barreira até daqueles que tentaram fazer com que ela parasse, a barreira do seu próprio limite.
Tenho certeza que mais do que uma vontade própria de chegar, o que impulsionava aquela mulher era a sua fé. A fé que tem poder de mover as montanhas. Não sei qual a religião daquela mulher, mas tenho certeza que ela era uma mulher de muita fé.
Então, meus queridos, esta palavra vem para todos nós.
Está difícil? A corrida está difícil? Está doendo? Está machucando? Está com vontade de desistir? Pensemos nesta mulher e mais do que nela, pensemos em Jesus Cristo. Você acha que foi fácil pra Ele levar aquela cruz? E não me diga que Ele conseguiu porque Ele é Deus, porque Ele se fez homem, carne como nós, e tudo suportou e nos mostrou o segredo para também conseguirmos, para também suportarmos: o amor. Ele não levou aquela cruz como uma obrigação, não era obrigação d´Ele levar aquela cruz, não era obrigação d´Ele morrer naquela cruz, mas Ele a levou por amor, Ele a suportou por amor, Ele a abraçou por amor. E é isso que é preciso fazer: abraçar. Abraçar a nossa cruz de cada dia, abraçar a nossa cruz a cada dia e persistir, perseverar, na certeza de que ao final receberemos a recompensa das mãos do próprio Senhor que disse: eu darei de comer do fruto da árvore da vida que se acha no paraíso de Deus!
Caminhemos nesta certeza que, ao final, chegando até o final, receberemos a recompensa. E para melhor perseverarmos, podemos cantar como Celina Borges: Posso, tudo posso naquele que me fortalece, nada e ninguém no mundo vai me fazer desistir!
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